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A Bahia vive um momento particular, caracterizado por mudanças importantes na sua base econômica (indústria, agricultura, agroindústria, serviços, etc.) e na sua base superestrutural (atividades artísticas, culturais, editoriais, etc.). Nos últimos dez anos, expandiu-se significativamente o número de instituições de ensino superior e de pesquisa e, neste sentido, o papel da Ciência, da Tecnologia e da pesquisa local deve ser reavaliado e potencializado. Outro aspecto a ser ressaltado é o aumento da oferta do ensino superior no Estado e, logo, da atividade de pesquisa.

Salvador irá mostrar o poder da pesquisa e da educação locais, através de uma programação científica cujo enfoque maior esteja nos profissionais do Estado, através da realização de simpósios multi-institucionais e interdisciplinares. Espera-se mais de dez mil inscritos, gerando um movimento de aproximadamente vinte mil pessoas no Campus.

Além dos nichos de interesse próprios da Reunião, o evento movimentará diversas atividades econômicas, como rede hoteleira e albergues, restaurantes, shoppings, táxis, telefonia, pacotes turísticos locais, casas de shows e outros. O transporte aéreo e o rodoviário têm sua demanda acrescida, sendo possível prever, com a vinda dos “turistas de congresso”, um aumento de mais de 50% na ocupação dos vôos e da rede hoteleira em razão do evento, ao que se pode somar o fluxo normal de turistas desta época do ano.

Apesar disso, toda uma geração de jovens pesquisadores, de professores universitários, de professores de segundo e primeiro graus e de estudantes de pós-graduação e dos três níveis de ensino, de empreendedores e do público em geral não teve a oportunidade de vivenciar, na Bahia, uma reunião da SBPC.