Projeto pedagógico do curso de Produção em Comunicação e Cultura
Normas de adaptação e equivalências entre componentes novos e antigos
Turno de oferta: Matutino
Duração: Mínimo – 4 anos | Máximo – 6 anos
Curso nota 5 em avaliação do MEC (2019)
O profissional egresso do Curso de Comunicação com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura poderá se desenvolver em dois grandes perfis, sendo eles: a) produtor cultural, no campo prático-profissional e/ou b) pesquisador, no âmbito acadêmico-profissional.
No campo prático-profissional, e no perfil de produtor cultural, os egressos disporão de habilidades para atuar em variadas atividades práticas-profissionais que competem ao campo de produção cultural e de comunicação, a saber: elaboração e produção executiva de projetos culturais em segmentos artísticos e culturais (música, dança, teatro, patrimônio material e imaterial, entre outros); assessoria em comunicação para produtos e projetos culturais; além do desenvolvimento de consultorias graças às habilidades em análises e compreensão sobre públicos e práticas culturais.
Os produtores culturais também estarão aptos a implementar e executar políticas e projetos culturais em variados níveis de complexidade, desde a formulação de leis orgânicas de cultura, passando pela construção de planejamentos e planos de cultura, até a gestão e produção executiva de atividades culturais.
Como acadêmico, e no perfil de pesquisador, poderá desenvolver e participar de pesquisas em níveis de mestrado e doutorado graças às discussões teóricas ofertadas pelo curso nos seus componentes curriculares, a exemplo de: Teorias da Cultura, Políticas Culturais, Economia da Cultura e Ética e Direitos Culturais. Para tanto, o curso pretende continuar fomentando a inserção dos nossos graduandos em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu no país; a exemplo do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Culturas Contemporâneas (FACOM/UFBA) e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (IHAC/UFBA) que já vem acolhendo nossos estudantes como pesquisadores em níveis de mestrado e doutorado.
A participação dos graduados nos projetos de pesquisa dos professores do quadro permanente do Curso, tende a capacitar esse perfil do egresso no campo acadêmico.
Vale salientar ainda que o bacharel em Comunicação com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura deverá possuir conhecimento da sua realidade regional; compromisso social; respeito à diversidade, à ética, à solidariedade, à liberdade, à justiça e à democracia como valores; autonomia intelectual, postura crítica, reflexiva e transformadora.
Forma de Acesso ao Curso/Processo Seletivo
A Resolução n° 03/2013 do Conselho Acadêmico de Ensino (CAE) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) dispõe sobre a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e sobre a adesão ao Sistema de Seleção Unificada (SISU)/MEC, para ingresso nos cursos de graduação da UFBA. Segundo a norma, a partir do primeiro semestre de 2014, os alunos que desejem ingressar nos cursos de graduação da UFBA – incluindo o curso de Comunicação com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura – são selecionados pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU), após realizarem a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Número de vagas oferecidas: 60 vagas anuais, com ingresso de 30 estudantes por semestre. Está prevista a oferta de 20% de vagas para o BI, de acordo com o §1º, art. 6º da Resolução nº 02/20082 do CONSEPE. Há a reserva de 50% das vagas para estudantes que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas, de acordo com a Resolução nº 07/2018 do CAE (dentre essas vagas 50% é destinada a estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita, além de estudantes que se declararem pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência). São disponibilizadas ainda, também na Resolução nº 07/2018 do CAE, até quatro vagas supranumerárias, sendo cada uma delas distribuída entre as seguintes categorias: a) índios aldeados, b) moradores das comunidades remanescentes dos quilombos, c) pessoas trans (transexuais, transgêneros e travestis), e d) imigrantes ou refugiados em situação de vulnerabilidade