A
origem do atual estado de Israel está ligada
à formação do movimento sionista
do final do século XIX. Na época, a região
já era dominada por grandes potências industriais.
O movimento optou pela aquisição de terras
na palestina, ocorrendo, então a intensa migração
de judeus para essa região.
Dessa
forma, os palestinos foram sendo pressionados a deixar
suas terras, pois não tinham como competir com
os investimen-tos maciço de judeus, espalhados
pelo mundo inteiro. Além disso, os kibutz - cooperativas
agrícolas israelenses - eram protegidas
por grupos armados, que provocavam um clima tenso na
região.
Após
a II Guerra Mundial, com a revelação do
Holocausto e pressões da ex União Soviética
- que defendia junto à Organi-zação
das Nações Unidas, a criação
de um Estado judeu e outro palestino para enfraqucer
a influência inglesa, na região - a ONU
aprova, em 1947, um plano de partilha da palestina e
a criação do estado de Israel. Segundo
o plano, o Estado judeu ficaria com 56% do território
e os palestinos com 43%, incluindo a Cisjordânia
e a Faixa de Gaza. Assim, a cidade de jeruzalém,
localizada no interior Cisjordânia assumiria o
status de zona internacional. (MAPA)
No
ano seguinte, com a retirada das tropas britânicas
da região, a Liga Árabe - Egito, Iraque,
Líbano e Jordânia - atacaram Israel. A
guerra durou até janeiro de 1949, quando Israel,
com o apoio dos EUA, ocupou toda a galiléia e
o deserto de Negeu. Os tratados de armistício
fixaram novas fronteiras para os palestinos e o Estado
Árabe ficou sob o controle da Jordânia
e do Egito.
Guerra
dos Seis Dias
Em
1967 eclodiu um novo conflito entre Israel e a coligação
árabe, assinalando o apogeu israelense. Derrotando
a força árabe, constituida por Egito,
Síria e Jordânia. Israel ocupou os territórios
de palestinos da Jordãnia e a Faixa de Gaza,
consolidando-se como nação de maior força
militar do Oriente Médio.
Gerra
do Yon Kippur
Em
Outubro de 1973, as forças egópcias e
sírias atacaram Israel de surpresa, no dia em
que a tradição judaíca comemora
o dia do perdão, o Yon Kippur. Mas o contra ataque
israelense foi fulmi-nante. Após esse ataque
um novo trtado de cessar fogo foi assinado co a intervenção
de richard Nixon.
Em
1978, Anuar Sadat, presidente de Egito, e o novo primeiro
ministro de Israel, Menagem Begin, iniciara as negociações
de paz, assinando o acordo de Camp David, onde Israel
devolveu o sinai ao Egito.
Se
o mundo ocidental viu nesse acordo um demostração
de paz, o mundo árabe considerou uma traição
e o fim do sonho do Pan-Arabismo. Outra conseqüência
deste acordo foi o assassinato de Anuar Sadat por um
de seus soldados. Com isso houve o fortalecimento da
Organização para Liberteção
da Palestina (OLP).
A
partir da década de 80, a população
palestina, dos territórios ocupados, organizou
um movimento de desobediência civil contra os
Estado de Israel. O movimento era orientado pela OLP
e ficou conhecido como intifada (revolta das pedras),
pois não usavam armas de fogo.
Em
1993, o líder israelense, Ytzhak Rabin, e o líder
OLP, Yasser Arafat firmaram um acordo de Reconhecimento
Mútuo. Por esse acordo, Israel reconheceu pela
primeira vez a existência de um nação
palestina, e a OLP reconheceu o Estado de Israel.
No
dia 4 de maio de 1994 foi assinado o Tratado de Oslo.
Por ele os palestinos conquistariam direito pleno sobre
a Faixa de Gaza e a cidade de Jericó.
Em
1995, Israel e a OLP assinaram, em Washington o Tratado
de Oslo II, agregando a Cisjordania ao controle palestino.
Neste mesmo ano, Ytzhak Rabin é assassinado por
um fundamentalista judeu.

O
substituto de rabin, foi Benjamin Netanyaro, pertencente
ao partido conservador, Likud, e responsável
direto pela estagnação do processo de
paz.
Em
1999, com a eleição de representante do
partido trabalhista, Ehud Barak, foi retomado o processo
de paz. Mas em setembro de 2000, uma visita do líder
Likud Ariel Sharon à esplanada das mesquitas
(território sagrado mulçumano), desencadeou
uma fortereação
dos palestinos, deflgrando uma nova intifada, com morte
de ambos os lados.