História da Faculdade de Comunicação da UFBA em Hipertexto.
De Filosofia a Biblioteconomia. ( 1950 a 1968 )
De Biblioteconomia à Facom institucionalizada. ( 1969 a 1998 )
Assim foi o trajeto do Curso de Comunicação, desde a sua
criação até hoje, sabendo que teve uma passagem pelo
prédio no canela, onde funcionava o Instituto de Cultura Espânica.
( 1987 a 1998 )
A história da faculdade de Comunicação da UFBA -
Facom
O Curso de Jornalismo como era inicialmente chamado foi criado oficialmente
em 1950 na faculdade de filosofia que funcionava em Nazaré. Os
primeiros passos para a sua criação foram dados em 1943
com a consolidação das leis de trabalho, explicando as características
gerais da profissão de Jornalismo e a crescente necessidade e importância
na criação do curso de Jornalismo.
Então em 1949 a faculdade de filosofia passou a funcionar no seu
regimento interno com um curso de Jornalismo, que só veio a ser
definitivamente instalado e oficializado em 1950. O Curso funcionava sob
o domínio do departamento de filosofia, já que inicialmente
não estavam reunidas as condições necessárias,
para que ele fosse autônomo. Em 1952 foi criado a primeira turma
de formandos em Jornalismo, que tinha a duração de três
anos para graduação, sendo que nessa época não
existia o nível de pós-graduação que só
se tornaria realidade na década de 80.
Passados dezoito anos sob administração do departamento
da faculdade de filosofia, o curso iria sofrer alguma transformação
com a sua deslocação para a escola de Biblioteconomia, fato
esse que aconteceu em 1969 com a reforma universitária e consequente
reestruturação interna da universisade Federal da Bahia.
Nesse mesmo ano foi oficializado a mudança, e com a junção
dos dois cursos no mesmo espaço, a escola passou a ser denominada
escola de Biblioteconomia e Comunicação, levando à
criação do departamento do curso de Comunicação.
Essa decisão do conselho universitário da UFBA foi alvo
de vários protestos e despertou muita polêmica no meio universitário,
já que não havia consenso entre os dois departamentos ou
seja não era essa a vontade das duas partes, se revelando como
um casamento forçado que causaria problemas não só
no funcionamento e desenvolvimento dos dois cursos, mas também
no relacionamento humano.
O Curso de Comunicação funcionou na escola de Biblioteconomia
e Comunicação sob luta política até 1987,
que foi o ano da separação, sempre sob administração
de diretores que eram de Biblioteconomia, contando apenas com um vice-diretor
durante essa temporada, que foi o Professor Antonio Dias. Ele juntamente
com os professores: Ailton Caires, Otto Jambeiro e Rui Espinheira, foram
os grandes articuladores do processo de separação definitiva
com Biblioteconomia, e da obtensão do prédio no canela,
que inicialmente não oferecia condições condignas
para trabalhar. Essas eram as duas grandes metas do departamento de Comunicação
que se concretizou graças à eleição de Antonio
Dias para vice-diretor e Ailton Caires para diretor provisório
em 1985, estavam assim lançado as bases da separação
definitiva. Por outro lado, os alunos tinham-se articulados e fizeram
a invasão do prédio no canela nesse mesmo ano, e foi uma
conquista dos estudantes que contavam com o apoio e incentivo dos professores
para conseguirem o espaço próprio e a partir de 1987 o curso
passa a funcionar so no canela.
Depois de ter conseguido o prédio que não possuia condições
humanas mínimas para trabalhar, o passo seguinte era a obtensão
de verbas para reestruturar o prédio. O vice-diretor veio conseguir
apoio do reitor Germano Tamakov seis meses após a invasão
e mandou arrumar o prédio, ficando o curso a funcionar nesse espaço
até 1998. Durante esse período o curso teve como diretor
a partir de 1987, Albino Rubim e vice-diretor Marcos Palácios,
este último viria a assumir o cargo de diretor a partir de 1995.
Em 1996 foi criado a habilitação em Produção
Cultural no curso de Comunicação.
O ano de 1998 foi um outro marco importante na história da faculdade
de Comunicação, acontece mais outra mudança problemática,
o departamento de Comunicação reivindica o o prédio
do R.U. no campus Ondina por insuficiência de espaço para
dar aulas no prédio do Canela, o que dificultava o desenvolvimento
do curso. A decisão final do conselho universitário por
unânimidade, com apenas uma abstenção, atendia à
vontade do departamento de Comunicação em ocupar o prédio,
assim aconteceu. Isso gerou muitos protestos por parte do DCE, e de estudantes
de outras unidades que não se conformavam com a idéia de
perder o único restaurante universitário que existia. Em
1999, solicita-se vagas para a categoria de professor titular, sendo aprovados
Albino Rubim, Wilson Gomes e Marcos Palácios. Atualmente a faculdade
de Comunicação é uma instituição de
ensino superior bem reconhecido entre as demais faculdades de Comunicação
do país, a nível de docentes que são bem qualificados,
do funcionamento colegial e administrativo e dos cursos e programas que
oferece como prática de pesquisa, programa de iniciação
científica, não esquecendo é claro da pós-graduação
que vem contribuindo para melhor qualificação e desenvolvimento
intelectual dos formandos.
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