Vejam trecho do vídeo feito em um celular durante a discussão sobre celulares no Grupo de Pesquisa em Cibercidade, coordenada nesse dia pelo Professor Rob Shields, da University of Alberta, Canadá. A discussão foi na última quinta dia 22, última participação de Shields no grupo antes de seu retorno ao Canadá. Shields nos brinda com sua sabedoria e simpatia desde setembro de 2006.
Com mostra Shields em paper discutido:
"Mobile phone images and videos extend the genealogy of popular camera technologies in ways which disregard concerns over resolution, quality and robustness in favour of the production of digital glances which are props and momentos which testify to photographers’ relation to their subjects – “Look! Its us 5 seconds ago!” Although they can be used for snapshots, although they could be a useful technology for visualizing the city, mobile phone imaging also witnesses ourselves back to us. This social reflexivity emphasies relationality and with little time-delay, allowing photographing to become an activity embedded within everyday social interaction. This raises many questions concerning what exactly is made ‘visible’ in the gesture of mobile phone imaging. For example, how does it change what we understand to be legitimately exposed as ‘public’ versus hidden and ‘private’. How does the process of making mobile images and clips shift the way things are ‘brought to the stage’ or pass ‘under our noses’ in everyday life? This may include the virtual or intangible aspects of urban life, changing the way in which we understand social interaction and the balance between the elements which go into making up what we understand as the ‘reality’ of urban situations. The question of staging is also a matter of power, of the making and re-making of ‘normality’."
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Quinta-feira, Março 15, 2007
Reunião do GPC de 8/03/2007
Macello Medeiros apresentou o seu projeto de doutorado selecionado em 2007, e provisoriamente chamado de Mass Self Media : A conexão WiFi como potencializadora de uma mídia de características individuais e biunívoca na era da pós informação.
1. Sinopse da exposição
O projeto aborda questões acerca da mídia massiva, mídia não massiva e massselfmedia. Este questionamento surgiu após os resultados da dissertação de mestrado, na qual foram identificados fenômenos que não se encaixavam na classificação proposta. Um dos fenômenos, o ThePublicBroadcast Cart, reunia em um único dispositivo funções massivas, não massivas e massselfmedia. Portanto, o problema levantado no projeto é: O fato da presença da conexão sem fio (WiFi) aliada a algumas experiências mídiáticas aponta para uma renovação no conceito de mídia adequada às novas tecnologias, diferindo dos já conhecidos conceitos de mídia massiva, não massiva e MassSelfMedia? As hipóteses são: 1) A conexão sem fio aliada a experiência midiáticas apontam para uma nova mídia, denominada mídia híbrida?, que reúne características tanto das mídias massivas, quanto das mídias não massivas, como também das MassSelfMedia. 2) As mídias híbridas (ora massivas, ora não massivas) são fenômenos exclusivos do ambiente digital. 3) Não há registros de uma experiência midiática anterior à tecnologia digital de conexão sem fio que possua característcas de uma mídia híbrida (ora massiva, ora não massiva).
Na exposição foi apresentada também uma proposta de artigo ainda inacabado que reúne questões que relacionam três idéias: o livro We, The Media de Dan Gilmor; o artigo A Era da Intercomunicação de Castells e os princípios da cibercultura de André Lemos com fenômenos contemporâneos de produção e disponibilização descentralizada de conteúdos, como por exemplo os vídeos no YOU TUBE.
As questões são:1) Estaríamos, portanto, deixando de ser meros expectadores de um fato divulgado de forma centralizada por uma mídia de massa para nos tornarmos atores e produtores de uma nova forma de comunicação que é produzida de forma descentralizada? 2) Podermos observar a inversão no processo de divulgação de uma notícia que convencionalmente era realizada por uma mídia de massa para, em seguida, ser discutida em uma mídia não massiva? Estaríamos diante de uma mudança nos conceitos de comunicação de massa?
2. Questões emergentes
- É necessário definir melhor os conceitos de mídia de massa e mídia não massiva. Afinal, o que é uma mídia não massiva? Existe um conceito?
- É obscuro o ponto central do projeto, uma vez que não esclarece como a tecnologia wireless contribui para o desenvolvimento de uma tese.
- Realmente existe uma questão implícita no projeto que necessita ser revelada. Um caminho seria como conceituar os fenômenos que surgem com a tecnologia wireless, tendo como base a forma como foram conceituadosos meios de massa. Por exemplo, quais as mudanças ocorreram nas relações sociais desses dois momentos da comunicação?
Calendário de Reuniões e Atividades 2007.1
O Grupo de Pesquisa em Cibercidade (GPC) divulga o seu calendário de atividades para o primeiro semestre de 2007.
01/03 André Lemos. - Apresentação Geral. Disussão do artigo Mídia Locativa e Território Informacional.
Aproveitamos o embala para indicar também que estão abertas as inscrições de trabalho para o Mobilefest, em SP. Vejam informações no site do evento. O Mobilefest – Festival Internacional de Arte e Criatividade Móvel é um evento que busca questionar e discutir o advento das novas tecnologias móveis em suas relações com os mais diversos âmbitos da sociedade, constituindo-se no primeiro Festival Internacional do gênero.
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Vodafone Future
Empresas preparam para o futuro em termos de tecnlogias de comunicação sem fio, com ênfase na mobilidade e na geolocalização. Esse é o caso da Vodafone. Cliquem e naveguem no Vodafone Future Site para conhecer um pouco sobre o o desenvolvimento das interfaces (flexíveis), das formas de localização por satélite, dos novos artefatos híbirdo de informação (celulares), das telas de visualização em óculos conectados sem fio à internet.
Um panorama de um futuro próximo das mídias locativas, potencializando a comunicação humana...ou o simulacro disso ;-))